A defesa de Augusto Heleno busca atrair o general de Bolsonaro para que negue envolvimento em plano de golpe

O advogado Matheus Milanez alega que o militar passou a ter uma participação “meramente protocolar” no governo do ex-capitão a partir de 2021, e, por is…

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(Imagem de reprodução da internet).

No segundo dia do julgamento do núcleo central da trama golpista no Supremo Tribunal Federal, o advogado Matheus Milanez, responsável pela defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, buscou afastar seu cliente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e negou qualquer envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado.

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Segundo Milanez, Heleno desempenhou papel importante na campanha presidencial de 2018 e no início do governo, mas foi afastado do círculo de confiança do então presidente a partir de 2021, quando Bolsonaro se aproximou do Centrão. O advogado citou reportagens da época para enfatizar que o general deixou de exercer função de conselheiro político. Ele também destacou um depoimento de Mauro Cid perante a Polícia Federal em que o ex-ajudante de ordens afirmou que “o general Heleno foi cada vez menos demandado para despachar e assessorar o presidente”.

“Esta ausência é confirmada”, declarou Milanez, destacando que, caso a separação fosse completa, Heleno teria deixado o cargo, porém sua participação passou a ser “meramente protocolar”.

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A defesa

A defesa oral de Milanez foi dividida em três frentes principais:

Milanez também negou o envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência em ações golpistas. Ele afirmou que agentes experientes da instituição asseguraram a inviabilidade de tal infiltração.

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Em relação às declarações de Heleno sobre “virar a mesa” antes das eleições de 2022, o advogado afirmou que as falas foram “até certo ponto republicanas”, interpretando-as como um alerta de que nada poderia ser feito após uma eventual derrota de Bolsonaro nas urnas.

Milanez afirmou que o material conhecido como “caderneta golpista” era de uso pessoal e não tinha relação com conspirações contra a democracia. Testemunhas, incluindo o coronel Amilton, declararam não ter visto o documento em reuniões de natureza política. “Meros alegações sem arcabouço probatório”, concluiu.

O general é um dos oito réus julgados pela Primeira Turma do STF pela trama golpista. O julgamento iniciou na terça-feira e prossegue ao longo da manhã desta quarta. As sessões são transmitidas ao vivo pela CartaCapital.

Fonte por: Carta Capital

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