O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou não lhe assistir à competência para analisar a determinação que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A ordem foi emitida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes na segunda-feira, dia 4.
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Motta declarou que é preciso assegurar o direito de defesa, ressaltando que a decisão judicial deve ser obedecida.
“Não se admite que sequer o presidente da Câmara, nem ninguém, esteja comentando ou tentando avaliar ou qualificar essa ou aquela decisão”, declarou. “Os advogados falam nos autos, o juiz da mesma forma. O que tem acontecido nesse processo inerente ao presidente Bolsonaro.”
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Deputados ligados ao ex-presidente bolsonarista ocuparam a presidência da Câmara e anunciaram obstrução, buscando impedir a votação de projetos e pressionar a análise do projeto de lei que anistaria envolvidos no 8 de janeiro, beneficiando diretamente Jair Bolsonaro.
Fonte por: Carta Capital
