A decisão judicial diminui a projeção de resultados em razão das taxas praticadas nos EUA e dos gastos com a reorganização

A Audi, marca premium da Volkswagen, revisou para baixo sua projeção para o ano completo, devido ao impacto das tarifas de importação elevadas dos Estados Unidos e aos custos de reestruturação em curso.

A empresa com sede em Ingolstadt agora projeta uma receita entre 65 bilhões e 70 bilhões de euros, inferior à meta anterior de 67,5 bilhões a 72,5 bilhões de euros. A Audi também revisou sua previsão de margem operacional para 5% a 7%, em comparação com a faixa anterior de 7% a 9%.

A Comissão Europeia manifesta que continua avaliando as consequências do acordo comercial celebrado entre os Estados Unidos e a União Europeia no domingo (27).

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O acordo definiu uma taxa básica de 15% para os Estados Unidos sobre as importações da União Europeia, abrangendo automóveis, que antes estavam sujeitas a impostos alfandegários de 27,5%.

A manutenção da taxa de 15% ainda colocará a Audi em desvantagem competitiva, pois seus concorrentes possuem uma produção mais expressiva nos Estados Unidos, afirmou Fabio Hoelscher, analista da Warburg Research.

A Audi está entre as montadoras mais vulneráveis às tarifas americanas, devido à ausência de unidades de produção nos Estados Unidos.

Apesar do acordo fornecer clareza sobre o novo regime tarifário, possibilitando um melhor planejamento operacional e estratégico, a taxa de 15% ainda representa uma mudança estrutural em relação à taxa de 2,5% anterior à posse do presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou Pal Skirta, analista de ações da Metzler Equities.

Isso leva as montadoras alemãs a lidarem com tarifas americanas persistentemente mais elevadas sobre suas exportações e desafios de competitividade de longo prazo.

A Volkswagen também cancelou sua previsão para o ano todo na sexta-feira, após registrar um impacto de tarifas de US$ 1,5 bilhão no primeiro semestre de 2025.

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Fonte por: CNN Brasil