A Coreia do Sul determinará a proibição de telefones celulares em salas de aula
A preocupação com o uso excessivo de smartphones por estudantes deu origem ao projeto.
A Coreia do Sul aprovou uma lei que impede o uso de telefones celulares em salas de aula, no contexto de tentativas de restringir o acesso de menores de idade às redes sociais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A nação asiática, um dos mais conectados globalmente, pretende implementar normas mais rígidas em relação aos aparelhos eletrônicos nas escolas, devido à preocupação com a dependência dos alunos em relação aos smartphones.
A medida, que entrará em vigor em março de 2026, restringe o uso de dispositivos eletrônicos nas salas de aula, como smartphones, informou à AFP uma porta-voz da Assembleia Nacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Semelhanças nas medidas foram implementadas em países como Austrália e Países Baixos.
O Ministério da Educação da Coreia do Sul comunicou que a legislação impede o uso de smartphones nas salas de aula, salvo quando indispensável como recurso de apoio a estudantes com deficiência ou necessidades especiais, ou para fins pedagógicos.
Leia também:
Lula sanciona lei do Sistema Nacional de Educação e transforma alfabetização em política permanente
Adelmo Rossi revela como Machado de Assis antecipou conceitos de Freud em nova obra fascinante
CPS alerta sobre falsos sites para inscrição no Vestibulinho das Etecs; confira detalhes!
Também estabelece uma base legal para restringir a posse e o uso desses dispositivos, a fim de proteger os direitos dos estudantes de aprender e apoiar as atividades dos professores.
Alguns parlamentares manifestaram preocupação com a possibilidade de que a regulamentação contrarie os direitos humanos.
No entanto, a Comissão Nacional de Direitos Humanos da Coreia do Sul declarou que impor restrições ao uso de telefones celulares para fins educacionais não violaria tais direitos, considerando o efeito prejudicial dos dispositivos no aprendizado e no bem-estar emocional dos estudantes.
A legislação recebeu críticas de grupos como o Partido Jinbo (de esquerda), que argumentou que “prejudica os direitos digitais e o direito à educação dos estudantes”.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.












