A Confederação Brasileira de Futebol inicia a mudança para o sistema de arbitragem profissional no país
Comissão organiza primeiro grupo de árbitros contratados até 2026; 64 atletas participam de treinamentos no Rio.
A Confederação Brasileira de Futebol iniciou o projeto de profissionalização da arbitragem no futebol brasileiro. A entidade prevê a formação do primeiro grupo de árbitros com contratos profissionais até o final de 2026.
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Até o final desta semana, 64 árbitros e assistentes participam de uma semana de treinamentos no Rio de Janeiro. As informações são do GE.
A partir de outubro até novembro de 2025, a CBF publicará o ranking de árbitros do futebol brasileiro. A classificação será determinada por três critérios: avaliações do observador de campo, do analista de vídeo e do árbitro de vídeo.
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No Brasil, os árbitros são pagos por jogo, sem vínculo empregatício. Os mais ativos na Série A recebem uma remuneração média de R$ 15.000 por mês.
De acordo com Rodrigo Cintra, da Comissão de Arbitragem da CBF, a instituição busca estabelecer condições para que o árbitro possa exercer sua função de forma exclusiva.
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Atualmente, percebe-se que os árbitros ainda exercem outra função, sobretudo aqueles que se encontram em posições iniciais ou em divisões inferiores, como as Séries B e C. É necessário que eles tenham uma atuação dedicada. Nosso projeto de profissionalização visa que esses árbitros sejam exclusivamente dedicados à arbitragem, afirmou.
O projeto foi apresentado em fevereiro deste ano e obteve o apoio do presidente Samir Xaud. Ainda não há definição sobre a quantidade de árbitros que comporão a primeira leva de profissionais contratados até o final de 2026, nem quais serão os critérios finais de seleção para este grupo.
Os treinamentos em curso atuam como um projeto experimental, congregando árbitros por uma semana em modalidade intertemporada. Em 2026, a previsão é reunir os árbitros no mesmo local por dois meses seguidos para treinamentos e estudos diários, semelhante ao funcionamento de um clube de futebol.
A organização contratou uma equipe de coordenação científica para acompanhar o desempenho, que reúne informações de 957 árbitros do país. Em colaboração com a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), a CBF avalia o desempenho físico e técnico, produzindo estatísticas e registros de lances dos últimos 15 anos.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.
