A União Europeia não conseguiu indicar quando uma declaração conjunta sobre tarifas com os Estados Unidos estará disponível, nem quando a Casa Branca emitirá um decreto sobre as tarifas de importação de carros europeus, afirmou um porta-voz na terça-feira (12).
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A União Europeia e os Estados Unidos firmaram um acordo comercial no final de julho, sendo que apenas a taxa básica de 15% sobre as exportações europeias estava em vigor até a semana passada.
As autoridades da UE afirmaram anteriormente que uma declaração conjunta seguiria em breve, em conjunto com os decretos do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as principais exceções.
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“É um acordo que acreditamos ser sólido e o melhor que poderíamos ter alcançado. É claro que esperamos que os EUA tomem outras medidas que fazem parte desse acordo, mas não acredito que, neste estágio, possamos estabelecer um cronograma para esses compromissos”, declarou o porta-voz da Comissão Europeia.
As exceções incluem uma diminuição da alíquota atual de importação dos EUA de 27,5% sobre automóveis e peças automotivas da UE para 15%.
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Apesar das alíquotas sobre medicamentos e semicondutores serem, no momento, isentas, Trump assegurou que, em caso de aumento decorrente de investigação dos Estados Unidos sobre as importações desses produtos, essas alíquotas não ultrapassariam 15%.
A União Europeia e os Estados Unidos continuam a definir uma lista de produtos com tarifas reduzidas a zero para ambos, incluindo aeronaves, e outros com taxas significativamente menores de acesso preferencial.
Espera-se que as negociações sobre as tarifas de bebidas alcoólicas e vinhos se prolonguem até o outono.
A Europa continua com tarifas de 50% nas exportações de aço e alumínio para os EUA, porém ambas as partes chegaram a um acordo para instituir um sistema de cotas e uma “aliança de metais” que, no futuro, diminuiria as tarifas.
Entretanto, as instituições da UE enfrentam pressão, devido aos impostos dos EUA que impulsionaram o crescimento das exportações de seu principal insumo, o ferro-gusa.
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Fonte por: CNN Brasil