A China solicita maior interação com os EUA e adverte sobre possíveis conflitos

Declarações do ministro das Relações Exteriores chinês foram proferidas um dia após o término de negociações comerciais em Estocolmo, onde se chegou a u…

30/07/2025 13:07

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, solicitou maior diálogo com os Estados Unidos e advertiu contra conflitos entre as duas grandes potências mundiais, conforme comunicado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês.

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O ministério informou que Wang proferiu declarações em uma reunião em Pequim com uma delegação de empresas americanas, que compreendia executivos da Goldman Sachs, Boeing e Apple.

Wang afirmou que a China está disposta a aumentar o diálogo com os Estados Unidos, evitar equívocos, gerenciar as divergências e buscar a cooperação.

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Seus comentários foram feitos um dia após negociadores chineses e norte-americanos finalizarem a última rodada de discussões comerciais em Estocolmo, com ambos os lados concordando em buscar uma extensão do cessar-fogo tarifário de 90 dias estabelecido em maio.

Wang afirmou que as relações entre a China e os Estados Unidos são influenciadas por fatores globais e exercem um “impacto profundo” na dinâmica internacional.

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A China e os EUA necessitam ampliar os meios de comunicação e diálogo, encarando-se de maneira objetiva, racional e prática e fomentando uma compreensão estratégica adequada, afirmou ele, solicitando que ambos os países renunciem ao “unilateralismo e ao assédio”.

O comunicado do ministério ressaltou que ele estimulou as empresas americanas a manterem a confiança no mercado chinês e a continuarem investindo na China.

Uma delegação de executivos americanos está visitando a China nesta semana e também se reuniu com os ministros do Comércio e da Indústria do país.

A narrativa se desenrola em um período em que Pequim e Washington buscam concretizar uma cúpula entre seus respectivos líderes em 2024.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na terça-feira que considera a possibilidade de se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, antes do final do ano, sem fornecer mais informações.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.