A China responde à decisão dos EUA de suspender vistos relacionados ao programa Mais Médicos
Washington alega combater o “trabalho forçado”. Para Pequim, trata-se de um falso pretexto.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, criticou na sexta-feira 22 a decisão dos Estados Unidos de cancelar vistos de pessoas envolvidas em missões médicas do governo de Cuba no exterior. A ação afetou brasileiros conectados ao programa Mais Médicos.
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Washington recorre a um “pretexto falso” para reprimir outros países.
Em 13 de agosto, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor de Relações Internacionais da pasta.
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A ação envia uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização dos que apoiam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano, afirmou o Departamento de Estado na ocasião.
Em 15 de julho, o governo de Donald Trump cancelou os vistos da esposa e da filha de dez anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT).
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Na coletiva de imprensa de sexta-feira, Mao Ning declarou que os médicos cubanos no exterior desempenharam um papel importante nos sistemas de saúde de países latino-americanos e caribenhos, bem como nações africanas.
A porta-voz criticou o chamado “trabalho forçado” como um falso pretexto e ferramenta de hegemonia para os Estados Unidos reprimirem outros países. As medidas dos EUA representam uma extensão e uma escalada de seus mais de 60 anos de sanções e bloqueio impopulares contra Cuba.
A China enfatizou que se opõe à “diplomacia coercitiva” e solicitou aos Estados Unidos que suspendam imediatamente o bloqueio e as sanções contra Cuba, bem como adotem medidas que contribuam para a melhoria das relações com Havana e a promoção da paz e da estabilidade na região.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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