A China reagiu com forte condenação à declaração dos Estados Unidos sobre o massacre de Tiananmen

A China apresentou uma representação formal de protesto em relação às declarações do secretário Marco Rubio sobre a repressão às manifestações de 1989.

04/06/2025 16:49

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A China reagiu com forte condenação à declaração dos Estados Unidos sobre o massacre de Tiananmen

O Ministério das Relações Exteriores da China apresentou uma representação formal aos Estados Unidos em resposta à declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, sobre o incidente na Praça da Tiananmen em 1989, também conhecido como “Massacre da Praça da Paz Celestial”.

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A forte demonstração diplomática ocorreu nesta quarta-feira (4 de junho de 2025), em conmemoração aos 36 anos do massacre. Na terça-feira (3 de junho), Rubio declarou no X (ex-Twitter) que “liberdade, democracia e autogoverno são princípios humanos que o PCC [Partido Comunista da China] não pode apagar”.

O porta-voz do Ministério chinês, Lin Jian, declarou em coletiva de imprensa que a alegação dos Estados Unidos “distorce maliciosamente os fatos históricos, ataca deliberadamente o sistema político e o caminho de desenvolvimento da China e interfere seriamente nos assuntos internos do país”.

A China manifestou forte insatisfação com a postura dos Estados Unidos e formalizou sua reclamação ao governo.

Em relação à turbulência política que ocorreu no final dos anos 1980, o governo chinês chegou há muito tempo à conclusão clara de que o caminho do socialismo com características chinesas é a escolha da história e do povo.

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Em 4 de junho de 1989, estudantes e manifestantes pró-democracia em Pequim, China, confrontaram as forças de segurança do governo, resultando em um confronto violento que causou a morte de centenas, possivelmente milhares, de pessoas. O evento, conhecido como o Massacre da Praça da Tiananmen, marcou um momento crítico na história da China.

Os protestos em Tiananmen foram liderados principalmente por estudantes e trabalhadores que reivindicavam reformas políticas e mais liberdade na China.

A organização PCC não divulgou oficialmente o número de mortos na operação. Organizações de direitos humanos e testemunhas estimam que possam ter sido assassinadas ou detidas diversas pessoas durante a repressão.

A ação chinesa provocou condenação internacional e permanece um ponto de divergência nas relações entre o país asiático e nações ocidentais.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.