A China reafirma seu apoio ao Brasil em relação às tarifas impostas pelos EUA e sugere a expansão da cooperação bilateral

O chanceler chinês conversou sobre o assunto com o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim.

06/08/2025 9:33

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A China reafirma seu apoio ao Brasil em relação às tarifas impostas pelos EUA e sugere a expansão da cooperação bilateral
(Imagem de reprodução da internet).

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou que o país está aberto a aprofundar os laços com o Brasil, consolidando a parceria estratégica e expandindo os campos de cooperação.

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A afirmação foi feita durante uma ligação telefônica com Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República.

Na ligação, Wang ressaltou que a China se opõe a qualquer interferência externa nos assuntos internos do Brasil e se posicionou ao lado do governo brasileiro em face dos entraves comerciais causados pelos Estados Unidos.

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A China apoia firmemente o Brasil na defesa da soberania e dignidade nacionais, manifesta sua oposição à interferência externa injustificada em seus assuntos internos e o apoia firmemente na defesa de seus interesses nacionais, do direito ao desenvolvimento e na resistência ao abuso discriminatório por meio de tarifas, declarou o ministro a Amorim, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

De acordo com a Xinhua, Amorim destacou o interesse do Brasil em aprofundar as relações comerciais e financeiras com Pequim, além de fortalecer o mecanismo dos BRICS e a cooperação entre países do Sul Global.

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Durante a conversa, os diplomatas também trataram da guerra na Ucrânia, de acordo com a agência chinesa. Nesse ponto, a China propôs intensificar o diálogo entre Pequim e Brasília para construir consenso no Sul Global em torno de um cessar-fogo. Wang sugeriu que os esforços se concentrem no Grupo de Amigos pela Paz, com o objetivo de contribuir para uma solução política duradoura para o conflito.

Não se trata da primeira vez que a China defende o Brasil diante da escalada tarifária promovida por Donald Trump. Em julho, quando Washington anunciou novas taxas sobre produtos brasileiros – as mais altas entre os países atingidos – Pequim já havia criticado a postura dos EUA. A repórter da Xinhua, Mao Ning, declarou que “a igualdade de soberania e a não-intervenção em assuntos domésticos são princípios importantes da Carta da ONU e normas básicas nas relações internacionais”.

Tarifaço

A troca de mensagens entre Amorim e Wang se deu no mesmo dia em que as novas tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros entraram em vigor. O Brasil, portanto, está sujeito a uma taxa de 50%. Contudo, existem inúmeras exceções, incluindo suco de laranja, metais preciosos e pasta de celulose. Um total de 693 itens foram excluídos do regime tarifário e, segundo integrantes do governo brasileiro envolvidos nas negociações com os EUA, a previsão é que a lista de isenções se amplie. Por exemplo, há otimismo em relação à carne e ao café.

Fonte por: Carta Capital

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