A China manifestou sua insatisfação com uma declaração do senador americano Rubio sobre o líder espiritual tibetano
O Ministério das Relações Exteriores chinês afirma que o secretário de Estado dos EUA demonstra desrespeito à “natureza anti-China” do líder tibetano e …

O Ministério das Relações Exteriores da China respondeu nesta 3ª feira (8.jul.2025) a uma mensagem do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, elogiando o Dalai-lama e sua atuação em defesa da independência do Tibete. A porta-voz do ministério, Mao Ning, declarou que o líder religioso não possui “direito” de representar o povo tibetano ou decidir o futuro da região.
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Os Estados Unidos não estão em posição de criticar o país sobre questões relacionadas ao Tibete e que o Dalai Lama é um exilado político que está envolvido em atividades separatistas anti-China sob o manto da religião, segundo informações da Reuters.
Aministrou declarações a jornalistas, Mao Ning afirmou que os Estados Unidos devem reconhecer totalmente a importância e a sensibilidade das questões relacionadas ao Tibete e a natureza separatista anti-China do grupo do Dalai Lama.
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No comunicado sobre o aniversário de 90 anos do Dalai-lama, ocorrido no domingo (6.jul), Rubio afirmou que o líder religioso continua a inspirar pessoas ao transmitir uma mensagem de “unidade, paz e compaixão”. O secretário também declarou que os EUA apoiam “esforços para preservar o patrimônio linguístico, cultural e religioso distinto dos tibetanos, incluindo sua capacidade de escolher e venerar livremente líderes religiosos sem interferência”.
O governo chinês classifica as questões referentes ao Tibete como de natureza interna e se opõe a intervenções externas, notadamente por parte dos Estados Unidos. Pequim e Washington possuem perspectivas distintas em relação ao Tibete e ao papel do Dalai Lama.
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O líder religioso informou seus fiéis que reencarnará após sua morte, assegurando a continuidade da linhagem, e que uma instituição sem fins lucrativos fundada por ele deteria a autoridade exclusiva para determinar seu sucessor. A China sustenta que a decisão final é de Pequim.
A China adota uma política de liberdade de crença religiosa e possui o direito de ratificar a sucessão do Dala-lama como herança dos tempos imperiais.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.