A China emite sinal indireto sobre os altos impostos e elogia “o querido café brasileiro”
Com o produto sujeito a tarifa de 50% para entrar nos EUA, a embaixada chinesa destaca o aumento das exportações e menciona “muita troca comercial”.

Pela terceira vez na semana e às vésperas do início da vigência da tarifação de Donald Trump, a embaixada da China em Brasília publicou postagens elogiosas ao café brasileiro, com o anúncio de habilitação de novas empresas exportadoras e incentivos sobre o crescimento do consumo da bebida no mercado chinês.
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A embaixada divulgou, na terça-feira (5), em suas redes sociais, que empresas chinesas de entregas rápidas estão chegando ao Brasil, em referência indireta à Meituan, gigante de delivery responsável por um investimento de US$ 1 bilhão no país.
A ponte é de mão dupla: o Brasil também está marcando presença na China, com o tão apreciado café brasileiro. Parcerias, acordos e intensa troca comercial!
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A estratégia de encantamento da China se manifesta agora em um momento em que o café brasileiro se prepara para arcar com uma taxa de 50% definida por Trump.
Trinta por cento das importações americanas de café provêm do Brasil. Isso elevou as expectativas de exportadores em relação à possível remoção do setor e dos produtos afetados pela tarifação, o que não ocorreu.
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A embaixada da China anunciou, no sábado (2), a autorização de 183 novas exportadoras de café para o mercado asiático. A medida teve início em julho, com validade de cinco anos.
Três dias antes, a embaixada comemorou que “o café está conquistando espaço no cotidiano dos chineses” e recordou que o consumo per capita ainda é de apenas 16 xícaras por ano, em comparação com a média global de 240.
A citação de dados estatísticos recorda a lembrança, amplamente divulgada por autoridades de ambos os lados, sobre a chance oferecida pela China para o aumento das exportações brasileiras de café: “Imagine se cada chinês beber uma xícara única de café por dia”.
Em 2023, a Luckin Coffee, maior rede de cafeterias da China, já havia anunciado um acordo de compromisso prevendo a aquisição de 240 mil toneladas de café brasileiro entre 2025 e 2029.
A rede chinesa, concorrente da Starbucks, tem apresentado um crescimento acelerado: suas lojas subiram de 9 mil em março de 2023 para mais de 21 mil em setembro de 2024, conforme seus demonstrativos financeiros.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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