A China critica a “intimidação” estrangeira, porém não manifesta apoio à ação do Irã contra Israel
Teerã e Pequim são parceiros próximos, e apesar da forte crítica do governo chinês ao ataque dos Estados Unidos ao país árabe, este tem demonstrado pouc…
O ministro da Defesa da China, Dong Jun, criticou a hegemonia e a intimidação estrangeiras durante uma reunião com seu homóiraniano na quarta-feira (25), embora Pequim tenha demonstrado pouca disposição de intensificar a ajuda a Teerã caso o conflito com Israel se agrave.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A China recebeu nesta semana os chefes da Defesa do Irã e da Rússia na cidade portuária de Qingdao, como parte dos encontros da Organização para Cooperação de Xangai.
O ministro da Defesa do Irã, Amir Nasirzadeh, informou a Jun que espera que a China assuma um papel mais relevante na diminuição das tensões regionais e na manutenção do atual cessar-fogo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Teerã e Pequim são parceiros próximos e, embora a China tenha criticado duramente o ataque dos EUA ao Irã, Pequim tem demonstrado pouco interesse em se envolver diretamente no conflito.
Questionado nesta quinta-feira (26) sobre se a China estaria disposta a oferecer mais ajuda a Teerã, um porta-voz do ministério da Defesa chinês evitou se comprometer. “A China está disposta a trabalhar com todas as partes para desempenhar um papel construtivo na preservação da paz e da estabilidade no Oriente Médio”, disse o porta-voz em uma coletiva de imprensa.
Leia também:
Reino Unido impõe 90 novas sanções à infraestrutura petrolífera da Rússia e terminais na China
Venezuela denuncia EUA por facilitar narcotráfico no Caribe e ignora o Pacífico
Cortes de financiamento podem deixar 13,7 milhões em fome extrema, alerta PMA sobre Haiti, Somália e Sudão
Informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires Publicado por Fernando Dias
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
