A Casa Branca desmente que Trump enviou carta de aniversário a Epstein

A informação sobre a anotação datada de três anos antes das acusações de abuso sexual de Epstein serem divulgadas em 2006.

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(Imagem de reprodução da internet).

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta terça-feira (9) que o presidente dos EUA, Donald Trump, não assinou uma suposta carta de aniversário para o agressor sexual Jeffrey Epstein, datada de mais de 20 anos atrás.

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Leavitt afirmou que “o presidente não escreveu aquela carta. Ele não assinou aqueles documentos. Ele mantém essa posição. E essa posição será defendida em tribunal pelos seus advogados. O presidente está muito confiante de que vai ganhar este caso”.

A carta, cuja existência foi noticiada pelo Wall Street Journal em julho, aparenta ter sido assinada por Trump, embora ele tenha negado e afirmado que o documento não existe.

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Os democratas da Comissão de Supervisão da Câmara divulgaram a carta após o Congresso receber o “livro de recordações” de 2003 dos advogados de Epstein, informou o Journal na segunda-feira (8).

A informação sobre a suposta nota indicava um período de três anos anterior às alegações de abuso sexual de Epstein que surgiram em 2006.

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O documento apresenta o texto de uma suposta conversa entre o presidente americano e o ex-financiário, na qual Trump o denomina de “amigo” e afirma: “Que cada dia seja um novo segredo maravilhoso”.

O caso Epstein, que cometeu suicídio na prisão em 2019, gerou uma crise política para Trump após a adoção por muitos de seus apoiadores de uma série de teorias da conspiração em torno do ex-financista.

Os republicanos no painel de supervisão da Câmara divulgaram na semana passada mais de 33 mil páginas de documentos relacionados a Epstein, em uma tentativa de impedir uma votação bipartidária que obrigaria a divulgação de mais informações.

Vítimas de Epstein e alguns membros do Congresso permanecem insatisfeitos. Em relação a Trump, os democratas da Câmara afirmaram no programa X na segunda-feira (8): “O que ele está escondendo? Publiquem os documentos!”.

Após longamente defender que os documentos continham informações nocivas, o presidente dos EUA alterou sua posição ao retornar à Casa Branca.

Ele o classificava repetidamente como uma “farsa” conduzida pelos democratas.”

Fonte por: CNN Brasil

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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