A Casa Branca analisa “isenções” nas tarifas e o Brasil poderá obter benefícios
Conselheiros de Trump discursam abertamente sobre a viabilidade de isentar impostos a café e frutas, por exemplo.
O governo dos Estados Unidos analisa a criação de uma lista de isenções nas tarifas aplicadas a dezenas de países. Essa relação incluiria produtos naturais que o país não possui, o que proporcionaria um benefício para o setor agrícola brasileiro.
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A lista ainda é trabalhada internamente pelo governo americano. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, contudo, já fala publicamente sobre a iniciativa, com menções ao café e ao cacau, por exemplo.
A CNN revelou que a questão estava sendo considerada em conversas internas entre colaboradores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e grupos econômicos norte-americanos que apontavam para o aumento de preços e custos para o consumidor decorrente das tarifas.
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Não ficou claro se a relação seria abrangente ou se as isenções seriam inseridas nos acordos que vem sendo fechados pela Casa Branca, na avaliação de empresários próximos ao assunto consultados pela CNN.
A visão de executivos brasileiros e americanos de setores que poderiam ser favorecidos sugere que a sinalização do governo dos Estados Unidos, ao menos, oferece uma nova oportunidade para o diálogo diplomático do Brasil. Se as isenções forem aplicadas ao Brasil, o agronegócio seria “recompensado”.
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O café seria o principal beneficiado por esta medida, uma vez que quase toda a produção consumida nos EUA é importada. O Brasil é o principal fornecedor do produto para o país, sendo responsável por aproximadamente 35% (mais de um terço) dos grãos que os Estados Unidos adquirem do exterior.
Em um país onde 76% da população consome café, as variações de preço afetariam empresas e consumidores. A empresa “Starbucks”, símbolo dos Estados Unidos, por exemplo, tem o Brasil como fornecedor de aproximadamente 22% de seus grãos, o que resultaria em elevação de custos e, consequentemente, em repasses nos preços dos produtos vendidos aos americanos.
Outra categoria que se beneficiaria da lista de isenções é a de frutas. Um caso emblemático é a manga: a produção doméstica nos Estados Unidos é praticamente inexistente, e o Brasil é o terceiro maior exportador desse produto para o país (responsável por aproximadamente 8% das importações).
Um caso similar é o cacau, que não é produzido em larga escala nos Estados Unidos e se destaca como um dos 10 itens que o agronegócio brasileiro mais exporta para o país. Entre 2020 e 2024, os Estados Unidos foram responsáveis, em média, por 18% do total das exportações de cacau do Brasil.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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