A advogada criminalista afirmou que Arun Subramanian pode ter considerado a proteção da comunidade como um fator relevante.
A carta da advogada de Cassie Ventura, solicitando que a solicitação da defesa para libertar Sean “Diddy” Combs fosse negada, pode ter influenciado a decisão do juiz de mantê-lo sob custódia, de acordo com a advogada criminalista Stacy Schneider.
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Ventura declara em sua carta que o Sr. Combs representa uma ameaça às vítimas envolvidas no caso, incluindo a própria Ventura.
Acredito que a carta de Cassie Ventura pode ter influenciado o juiz, afirmou Schneider à CNN, adicionando que o magistrado pode ter considerado “que era necessário proteger a comunidade em torno de P. Diddy”.
Schneider afirmou que acredita que o juiz não consegue simplesmente olvidar os depoimentos que ouviu durante o julgamento.
Subramanian ressaltou que os advogados de defesa reconheceram no processo que o cliente apresentava agressividade, dificuldades e falhas, e que essas eram circunstâncias graves. Contudo, a defesa sustentava que se tratava de violência doméstica, conforme explicou Schneider.
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O veterano foi considerado culpado de duas das cinco acusações contra ele em seu julgamento criminal. Ocorreu uma audiência de fiança para decidir se P. Diddy seria liberado enquanto aguarda a sentença de suas condenações.
Contudo, o juiz Arun Subramanian recusou o pedido de fiança e considerou que “não há razão para chegar à conclusão oposta agora”. “No julgamento, a defesa admitiu a violência do réu em relacionamentos pessoais, mencionando que ‘aconteceu’ em relação a Cassie Venture e Jane”, acrescentou ao explicar a sua decisão.
Após as decisões, o juiz responsável pelo caso propôs uma data de sentença para 3 de outubro às 11h (horário de Brasília), mas informou que está disposto a antecipá-la a pedido da defesa. O advogado de defesa Marc Agnifilo disse que eles gostariam de agilizar o cronograma de sentenças o máximo possível.
Ao final da sessão do julgamento que ocorreu nesta quarta-feira (2), o juiz determinou a marcação de uma audiência virtual para a próxima terça-feira (8), às 15h (horário de Brasília), com o objetivo de definir o prazo da sentença.
Combs enfrentava acusações de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. Foi considerado culpado apenas nos casos de transporte para prostituição, sendo inocente nas demais acusações.
Até Combs pode receber até 20 anos de prisão, considerando que a pena máxima por cada acusação de transporte para prostituição é de 10 anos. Contudo, o juiz Arun Subramanian pode determinar um período inferior, se julgar necessário.
Documentário da Netflix irá abordar o caso de Sean Combs, também conhecido como P. Diddy.
Com informações de Ana Beatriz Dias e Fernanda Pinotti, da CNN.
Fonte por: CNN Brasil
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Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.