A cardiologista Kalil e seus convidados afirmam que arritmias impactam cerca de 20% da população ao longo da vida
O tema será discutido no “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” no sábado (2).

As arritmias, condições que apresentam batimentos cardíacos irregulares, impactam aproximadamente 20% da população mundial em algum momento da vida, conforme dados da Organização Mundial da Saúde. O Dr. Roberto Kalil e seus convidados abordam o tema no programa “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” de sábado (2).
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O programa conta com Denise Hachul, cardiologista do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), e Francisco Darrieux, médico responsável pelo Ambulatório de Arritmias Cardíacas do InCor – HCFMUSP.
As arritmias cardíacas são marcadas por padrões de batimentos cardíacos anormais, que podem ser rápidos (taquiarritmias) ou lentos (bradiarritmias). Os batimentos acelerados podem ser originados por atividades físicas, estresse emocional, consumo elevado de álcool, tabagismo ou pelo uso de fármacos estimulantes. Já os batimentos mais lentos podem ser provocados por dor, falta de alimento, fadiga e problemas gastrointestinais, conforme o Manual MSD.
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Cardiologista afirma que o estilo de vida influencia as arritmias

Cardiologista Dr. Kalil: tratamento de arritmias pode envolver o uso de marcapasso
“O coração necessita de algo para funcionar, como o sistema elétrico, e quando há uma desarmonia desse sistema elétrico, isso gera essas arritmias cardíacas”, explica Darrieux.
Apesar de alguns tipos de arritmias serem inofensivos, outros podem provocar sérias complicações de saúde, incluindo desmaios, insuficiência cardíaca e até mesmo a morte súbita. Adicionalmente, as arritmias frequentemente são assintomáticas, ou seja, não manifestam sintomas, o que torna os exames de rotina essenciais para o diagnóstico precoce.
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Fatores de risco
Diversas são as causas e fatores de risco, abrangendo o estresse, a ansiedade, distúrbios da tireoide e o consumo excessivo de substâncias como álcool, cafeína e estimulantes. Genes e doenças cardíacas congênitas também podem estar relacionados.
O programa discute a influência da idade e do estilo de vida. “Certas substâncias podem agravar quem sofre de arritmia, uma delas é a cafeína. Tenho uma paciente que apresentava muita taquicardia e consumia um pré-treino com 600 miligramas de cafeína, uma menina de 14 anos, portanto é muito perigoso para essas crianças”, alerta Hachul.
Darrieux relata o relato de um homem de 35 anos que, após consumir “24 latinhas de energético em 3 dias”, sofreu paralisia cardiorrespiratória. O especialista também ressalta que, após esse caso, pesquisadores concluíram que existem mais de 300 substâncias não listadas em energéticos que podem ser prejudiciais à saúde, e enfatiza a importância de se ter cautela, pois “o consumo pode gerar danos”.
O tratamento depende do tipo e da gravidade da arritmia.
O manejo das arritmias depende das particularidades da doença, podendo envolver o emprego de fármacos até a realização de intervenções cirúrgicas.
Outras opções incluem o emprego de fármacos antiarrítmicos, a utilização de marcapasso artificial e a realização de choque elétrico. Adicionalmente, são recomendadas alterações nos hábitos, como a abstinência do consumo de álcool e de cafeína, e o abandono do tabagismo.
A prevenção também envolve hábitos de vida saudáveis: alimentação equilibrada, controle do estresse, evitar o sedentarismo e realizar exames médicos periódicos. A prática de atividades físicas, com orientação profissional, também contribui para a saúde cardiovascular, embora existam limitações para alguns pacientes.
O programa “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” vai transmitir no sábado, 02 de agosto, às 19h30, na CNN Brasil.
Qual é o diagnóstico de arritmia cardíaca: quais são os sintomas e como é feito?
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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