A capital do Equador vive pior crise de abastecimento de água potável em 25 anos

A população não tem acesso ao serviço desde o dia 9 de julho; o prefeito assegurou que a equipe está atuando “contínuo”.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os moradores da região sul de Quito, capital do Equador, enfrentam falta de água potável desde o dia 9 de julho, em razão de um deslizamento de terra que resultou no rompimento de uma tubulação do sistema Mica, uma das principais redes de abastecimento de água.

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O prefeito Pável Muñoz informou que as áreas afetadas permanecerão sem água durante o restante desta semana.

O prefeito exibiu, em um vídeo publicado na segunda-feira (13), a área afetada e declarou que, mesmo com as condições climáticas desfavoráveis, que apresentaram temperaturas de “4°C”, a equipe está trabalhando “24 horas por dia”.

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Muñoz afirma que já removeram 120 mil metros cúbicos de terra dos 600 mil que originaram o problema.

“Estamos falando da mais grave emergência de escassez de água que tivemos nos últimos 25 anos”, comentou Muñoz, acrescentando que 13% da população da capital foi afetada.

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Em 10 de julho, foi declarado estado de emergência nos territórios de Argelia, Quitumbe, Turubamba, Guamaní, La Ecuatoriana e Chillogallo, visando a implementação de um plano de distribuição de água por meio de cisternas.

De acordo com as informações, até segunda-feira (14), 60 caminhões-tanque estavam operando, fornecendo água gratuitamente.

A secretária de Segurança do Equador, Carolina Andrade, comunicou no domingo que policiais da Polícia Nacional e agentes do Agente de Controle Metropolitano foram mobilizados para patrulhar várias áreas e evitar a venda de água a preços inadequados.

O Ministério do Meio Ambiente, Água e Transição Ecológica do Equador criticou a prefeitura em comunicado pela ausência de água, solicitando o cumprimento de planos de ação e contingência para a escassez.

O prefeito Pável Muñoz respondeu ao ministério no sábado: “Bem, se me ligassem para dizer quantos caminhões-tanque precisamos, seria melhor criticá-los. Estou trabalhando para o povo de Quito; não tenho tempo para ouvi-los”.

Em julho, atingiu-se 91% da chuva prevista na região da Lagoa de La Mica, alagando o solo e provocando um deslizamento de terra que prejudicou a infraestrutura em uma área de difícil acesso devido às suas inclinações, conforme comunicou a prefeitura.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.

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