A Câmara afirma que seguirá a decisão do STF em relação a Zambelli
Presidente da Câmara declara que seguirá o processo para a perda do mandato da deputada, em situação que classificou como “atípica”.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a Casa seguirá a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a perda de mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que foi condenada a 10 anos de prisão.
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Quando há uma conclusão de julgamento no STF, não cabe mais ao presidente da Câmara colocá-lo em votação porque já tem uma condenação. A decisão precisa ser cumprida, afirmou Motta. A declaração foi feita nesta segunda-feira (9.jun.2025), durante o seminário “Agenda Brasil”, realizado em São Paulo pelo Grupo Globo.
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O deputado afirmou que não existem mais opções disponíveis para a instituição, visto que o processo de julgamento no STF foi finalizado. Ele declarou que se trata de um caso “atípico”, sem ocorrência anterior na Câmara dos Deputados.
Na sexta-feira (7.jun), o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou que o Ministério da Justiça formalizasse o pedido de extradição de Zambelli, que se encontra na Itália. Moraes também determinou a “imediata comunicação” ao presidente da Câmara sobre a perda de mandato da deputada. Um dia após anunciar que havia deixado o Brasil, Zambelli solicitou uma licença de 127 dias do cargo.
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CARLA ZAMBELLI
Em 14 de maio, o STF condenou Zambelli, por unanimidade, a 10 anos de prisão, além da perda de mandato, por falsidade ideológica. Ela e o hacker da “Vaza Jato”, Walter Delgatti Neto, tentaram invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para expedir um mandado de prisão para o ministro Alexandre de Moraes, como se ele próprio tivesse determinado a sua própria prisão.
Investigações revelaram que a invasão foi conduzida por Delgatti, que admitiu ter atuado sob as ordens da deputada. O hacker foi julgado e sentenciado a oito anos e três meses de reclusão.
Zambelli afirmou ter deixado o Brasil em 3 de junho. Posteriormente, seu advogado, Daniel Bialski, anunciou sua saída da defesa. Primeiramente, ela seguiu para os Estados Unidos. No dia seguinte, Alexandre de Moraes ordenou a prisão preventiva e a suspensão das redes sociais de Zambelli.
A congressista teve seu nome incluído na lista vermelha da Interpol em 5 de junho, sob solicitação de Moraes. ela é considerada foragida internacional e pode ser presa em outros países.
Na data seguinte (6.jun), a deputada declarou à CNN que pretende colaborar voluntariamente com as autoridades italianas. Na mesma data, a 1ª Turma do STF rejeitou, por unanimidade, o recurso da congressista contra a condenação a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas eletrônicos do CNJ.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.












