Fabricante chinês manterá instalação na Hungria com desempenho inferior ao total e intensifica a produção na fábrica turca, em Manisa.
A BYD, principal fabricante chinesa de veículos elétricos, agora planeja iniciar a produção em larga escala na fábrica que está sendo construída na Hungria em 2026, ao mesmo tempo em que avança e expande suas operações na Turquia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (22 de julho de 2025) pela agência de notícias Reuters.
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A unidade de Szeged, no sul da Hungria, funcionará com capacidade inferior à esperada nos dois primeiros anos. O investimento de 4 bilhões de euros (US$ 4,64 bilhões) prevê uma produção inicial de apenas algumas dezenas de milhares de veículos em 2026, significativamente abaixo da meta de 150 mil unidades/ano. A capacidade total projetada da unidade é de 300 mil carros anuais. A produção deve aumentar em 2027, porém ainda permanecerá abaixo do volume planejado.
A fábrica na Turquia, situada em Manisa e com investimento de US$ 1 bilhão, verá sua produção acelerada. A unidade deverá superar a fábrica húngara em volume já no próximo ano. Uma fonte entrevistada pela Reuters informou que a produção em Manisa atingirá 150.000 carros em 2027 e será novamente ampliada em 2028.
Atualmente, todos os veículos da BYD comercializados na Europa são produzidos na China e estão sujeitos a tarifas da União Europeia, além do imposto padrão de 10%. Para a BYD, essas tarifas podem chegar a 27%. A S&P Global Mobility projeta que a empresa venderá 186.000 veículos no continente em 2025, quase o dobro das 83.000 unidades de 2024. Até 2029, a expectativa é atingir 400.000 carros vendidos por ano.
Na Hungria, a empresa planejava instalar máquinas na linha de produção até setembro de 2025. Os modelos Atto 3, Dolphin e Seagull deveriam ser produzidos na fábrica, segundo uma fonte; outra citou também o Atto 2. Na Turquia, o plano inclui os modelos Seal U, Sealion 5 e os híbridos plug-in Seal U Dmi e Seal 06 Dm-i.
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O país já abriga fábricas de montadoras como Toyota, Stellantis, Ford, Hyundai e Renault — e receberá também uma planta da chinesa Chery, com investimento de US$ 1 bilhão.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.