A Boeing está em negociações para vender até 500 aeronaves para a China, informou a Bloomberg News nesta quinta-feira (21), citando fontes próximas ao caso.
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As ações da fabricante de aviões norte-americana aumentaram 2% antes da abertura do mercado, devido ao possível pedido, que representaria a primeira grande compra de jatos da Boeing pela China desde a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, em seu mandato anterior.
A reportagem informou que as partes estão negociando os detalhes, incluindo os modelos de aeronaves, os tipos e os cronogramas de entrega, ademais que o pedido poderia ser o elemento central de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.
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A Boeing não se manifestou sobre o tema com a Reuters.
Um negócio tão grande representaria um avanço para a Boeing no segundo maior mercado de aviação do mundo, onde os pedidos estão parados em meio às tensões comerciais entre os EUA e a China.
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Isso também auxiliaria a Boeing a reduzir a disparidade em comparação com a concorrente Airbus, que tem se mostrado muito presente na China nos últimos anos.
As autoridades chinesas iniciaram consultas com suas companhias aéreas domésticas sobre suas demandas por aeronaves da Boeing.
As viagens diplomáticas de Trump têm visto um aumento nas menções a compras de jatos.
A Boeing assegurou, em uma viagem ao Oriente Médio no início deste ano, alguns de seus maiores pedidos de todos os tempos, com a Qatar Airways concordando em adquirir 160 aeronaves de fuselagem larga, além de opções para mais 50, em conjunto com motores da GE Aerospace, em um contrato com valor aproximado de US$ 96 bilhões.
A Arábia Saudita solicitou a compra de 20 aeronaves Boeing 737 MAX, com a possibilidade de adquirir mais 10.
Brasil exporta petróleo, café e aeronaves para os Estados Unidos.
Fonte por: CNN Brasil