A acusação de corrupção, levantada durante o período em que Juan Guaidó liderou o governo interino simbólico, motivou o pedido do Ministério Público da Venezuela por uma nova ordem de prisão e um alerta vermelho da Interpol. Desde 2019, o político foi designado líder parlamentar da oposição, chefiando um governo interino sem funções práticas até janeiro de 2023, com apoio dos Estados Unidos e de mais de 50 governos que não reconheceram a eleição do presidente Nicolás Maduro em 2018, considerando-a “fraudulenta”.
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A Venezuela instaurou uma nova investigação contra Guaidó, fundamentada em uma gravação que relaciona o ex-deputado com o alegado pagamento de propina a autoridades espanholas. De acordo com o procurador-geral Tarek William Saab, o opositor teria oferecido “o pagamento de uma comissão petrolífera de 500 mil euros mensais por um período de três anos a altos cargos do governo espanhol em troca de seu reconhecimento como suposto ‘presidente interino’ da Venezuela”.
Durante esse período, a oposição venezuelana tomou o controle da Citgo, subsidiária da empresa petrolífera estatal PDVSA nos Estados Unidos. Ademais, impediu o controle do governo de Maduro sobre as reservas de ouro do país, que estavam armazenadas em um banco na Inglaterra.
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Em outubro de 2023, o Ministério Público venezuelano emitiu uma ordem de prisão contra Guaidó, que se exilou nos Estados Unidos em abril do mesmo ano, e solicitou um alerta vermelho da Interpol após acusá-lo de “entregar” a Citgo. Esse caso se soma aos 29 processos contra Guaidó por crimes de usurpação de funções, lavagem de dinheiro, traição à pátria e associação para delinquir, entre outros, acrescentou Saab.
Com informações da AFP Publicado por Felipe Cerqueira
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Fonte por: Jovem Pan
