A arma que ceifou a vida do colega da limpeza era de uma policial; a agente poderá ser responsabilizada

A perícia constatou que a arma de fogo empregada no crime pertencia a Ana Paula Balbino Nogueira, cônjuge do investigado.

16/08/2025 3:34

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A arma que ceifou a vida do colega da limpeza era de uma policial; a agente poderá ser responsabilizada
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que a pistola calibre .380 utilizada no crime contra Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, era propriedade da delegada Ana Paula Balbino Nogueira, esposa do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos.

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A delegada apresentou voluntariamente a arma policial e declarou que o réu não possuía acesso a armamentos. Adicionalmente, afirmou desconhecer o crime. Foram apreendidas, além da pistola particular, a arma institucional sob sua guarda para análise.

Antes da confirmação oficial de que a arma pertencia à delegada, o especialista em direito militar Marcelo Almeida afirmou à CNN que, caso fosse comprovada a propriedade da arma, a responsabilização dependeria de elementos coletados na investigação.

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No âmbito criminal, não há responsabilidade para ela, exceto se as investigações comprovarem que teve participação no fornecimento da arma para o crime. Já na esfera administrativa, junto à Polícia Civil, certamente ela responderá a procedimento próprio, ainda mais se a arma for de propriedade do Estado e estava cautelada para ela.

Conforme Almeida, a legislação responsabiliza criminalmente o proprietário de uma arma somente em casos de negligência em relação a menores de idade ou indivíduos incapazes, conforme o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826).

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A Corregedoria-Geral da Polícia Civil instaurou um procedimento disciplinar e um inquérito policial para apurar a conduta de Ana Paula. As investigações visam verificar se ocorreu alguma falha de guarda ou se ela teve participação indireta no crime. O caso permanece em andamento.

Revisar o ocorrido.

René da Silva Nogueira Júnior, empresário e diretor de negócios de uma rede de alimentos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil por ser o principal suspeito de assassinar o gari Laudemir de Souza Fernandes, na manhã da última segunda-feira (11) em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O incidente ocorreu aproximadamente às 9h03 na Rua Modestina de Souza, bairro Vista Alegre. A Polícia Militar informou que Laudemir estava realizando a coleta de resíduos quando o automóvel de Renê — um BYD de cor cinza — parou no sentido oposto ao caminhão e o motorista se irritou, afirmando que o veículo impedia o fluxo do trânsito.

Com a arma em punho, o empresário direcionou o cano para a motorista do caminhão e a intimou com a frase “dar um tiro na cara”.

Testemunhas relataram que, após ultrapassar o caminhão, René desceu com a arma em punho, deixou o carregador cair, o recolheu, o manuseou e disparou contra o trabalhador da limpeza. O tiro atingiu a região das costelas do lado direito, atravessou o corpo e se alojou no braço esquerdo.

René estava em uma academia após o crime, quando foi localizado e preso. Ele foi levado para a delegacia, onde permanece à disposição da Justiça.

Fonte por: CNN Brasil

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