A ansiedade é uma reação normal ao estresse, porém, quando se torna exagerada, pode prejudicar o desempenho e a memória.
Você já se preparou, revisou, garantiu que sabia tudo. Mas, no momento da prova, seu cérebro simplesmente “trava”? Isso não significa que você é incapaz ou despreparada. Pode ser apenas (ou profundamente) a ansiedade afetando sua memória.
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A ansiedade, por ser uma reação natural do organismo ao estresse, pode comprometer o adequado funcionamento da mente quando se manifesta em excesso.
A boa notícia é que existem técnicas para lidar com a ansiedade e, por conseguinte, otimizar a sua memória e concentração quando necessário.
A ansiedade é uma reação normal do organismo ao estresse, porém, quando se torna exagerada, pode prejudicar o desempenho, sobretudo nos momentos em que se necessita de maior foco mental, como durante exames.
Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, explica que a ansiedade elevada pode resultar no que ele denomina de “sequestro da amígdala”.
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Quando estamos ansiosos, o cérebro emocional assume o controle, dificultando o acesso à parte racional que regula a memória de trabalho e a tomada de decisões.
Adicionalmente, o neurocientista Joseph LeDoux, especialista em emoções, indica que, quando a ansiedade atinge níveis elevados, o cérebro entra em “modo de sobrevivência”.
Em tais situações, a atenção se concentra na ameaça, mesmo que seja algo simbólico, como uma prova, comprometendo a concentração e a memorização de informações.
Quanto mais apreensão você sente, mais complicado se torna recordar o que foi estudado, mesmo com boa preparação.
Medo do Futuro: como controlar a ansiedade e viver o presente
A ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras durante a prova, como:
Esses sintomas esgotam sua energia mental, como se você tivesse múltiplas abas abertas na sua mente, todas em conflito.
Apresentamos algumas estratégias simples e eficazes para auxiliar no controle da ansiedade e na melhora do seu desempenho.
Antes de iniciar os estudos ou entrar para a prova, faça uma pausa de 1 minuto. Feche os olhos, respire profundamente e repita para si mesma:
Essa prática auxilia em sinalizar ao seu cérebro que você não está em perigo, possibilitando que a parte racional do seu cérebro volte a funcionar adequadamente.
O diário pode ser uma ferramenta eficaz para liberar pensamentos rápidos. Anote em papel e caneta:
A escrita auxilia na organização dos pensamentos e na recuperação da clareza mental.
A Liberação Emocional é uma técnica eficaz para acalmar o sistema nervoso, reduzir o medo do fracasso e recuperar a confiança. Não demanda que você reviva traumas, sendo um processo profundo e libertador.
Diversos profissionais aplicam essa técnica com sucesso, como a minha aluna Júlia, professora de matemática que auxilia suas alunas a relaxarem antes das provas.
Se deseja experimentar, conheça o Intensivo de Liberação Emocional — uma jornada de 3 sessões para liberar diversas emoções.
Quando compreendemos o funcionamento do nosso cérebro, cessamos a luta contra ele e iniciamos a cooperação com ele.
Seu cérebro pode ser mais sensível ou intenso, mas ao aprender a gerenciar suas emoções, você pode transformá-las em uma força.
A ansiedade não é demonstração de fraqueza, mas indica que o seu corpo procura segurança emocional. Você se preparou, é capaz e, frequentemente, o que mais você necessita antes de uma avaliação não é revisar, mas sim acreditar em si mesmo.
Vamos trilhar essa jornada para recuperar o foco e a tranquilidade?
Fonte por: Personare
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.