A ansiedade afeta a memória e estratégias para reduzir a ansiedade

A ansiedade é uma reação normal ao estresse, porém, quando se torna exagerada, pode prejudicar o desempenho e a memória.

21/07/2025 11:37

4 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Você já se preparou, revisou, garantiu que sabia tudo. Mas, no momento da prova, seu cérebro simplesmente “trava”? Isso não significa que você é incapaz ou despreparada. Pode ser apenas (ou profundamente) a ansiedade afetando sua memória.

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A ansiedade, por ser uma reação natural do organismo ao estresse, pode comprometer o adequado funcionamento da mente quando se manifesta em excesso.

A boa notícia é que existem técnicas para lidar com a ansiedade e, por conseguinte, otimizar a sua memória e concentração quando necessário.

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Qual é o que a ciência afirma sobre ansiedade e memória?

A ansiedade é uma reação normal do organismo ao estresse, porém, quando se torna exagerada, pode prejudicar o desempenho, sobretudo nos momentos em que se necessita de maior foco mental, como durante exames.

Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, explica que a ansiedade elevada pode resultar no que ele denomina de “sequestro da amígdala”.

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Quando estamos ansiosos, o cérebro emocional assume o controle, dificultando o acesso à parte racional que regula a memória de trabalho e a tomada de decisões.

Adicionalmente, o neurocientista Joseph LeDoux, especialista em emoções, indica que, quando a ansiedade atinge níveis elevados, o cérebro entra em “modo de sobrevivência”.

Em tais situações, a atenção se concentra na ameaça, mesmo que seja algo simbólico, como uma prova, comprometendo a concentração e a memorização de informações.

Quanto mais apreensão você sente, mais complicado se torna recordar o que foi estudado, mesmo com boa preparação.

Medo do Futuro: como controlar a ansiedade e viver o presente

Como isso se apresenta na prática?

A ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras durante a prova, como:

Esses sintomas esgotam sua energia mental, como se você tivesse múltiplas abas abertas na sua mente, todas em conflito.

Como reduzir o estresse e retomar a concentração?

Apresentamos algumas estratégias simples e eficazes para auxiliar no controle da ansiedade e na melhora do seu desempenho.

Faça uma pausa consciente.

Antes de iniciar os estudos ou entrar para a prova, faça uma pausa de 1 minuto. Feche os olhos, respire profundamente e repita para si mesma:

Essa prática auxilia em sinalizar ao seu cérebro que você não está em perigo, possibilitando que a parte racional do seu cérebro volte a funcionar adequadamente.

Escreva regularmente em um diário.

O diário pode ser uma ferramenta eficaz para liberar pensamentos rápidos. Anote em papel e caneta:

A escrita auxilia na organização dos pensamentos e na recuperação da clareza mental.

Utilize a Liberação Emocional.

A Liberação Emocional é uma técnica eficaz para acalmar o sistema nervoso, reduzir o medo do fracasso e recuperar a confiança. Não demanda que você reviva traumas, sendo um processo profundo e libertador.

Diversos profissionais aplicam essa técnica com sucesso, como a minha aluna Júlia, professora de matemática que auxilia suas alunas a relaxarem antes das provas.

Se deseja experimentar, conheça o Intensivo de Liberação Emocional — uma jornada de 3 sessões para liberar diversas emoções.

Entenda e receba o funcionamento do seu cérebro.

Quando compreendemos o funcionamento do nosso cérebro, cessamos a luta contra ele e iniciamos a cooperação com ele.

Seu cérebro pode ser mais sensível ou intenso, mas ao aprender a gerenciar suas emoções, você pode transformá-las em uma força.

A tranquilidade é mais valiosa do que um maior número de horas de estudo.

A ansiedade não é demonstração de fraqueza, mas indica que o seu corpo procura segurança emocional. Você se preparou, é capaz e, frequentemente, o que mais você necessita antes de uma avaliação não é revisar, mas sim acreditar em si mesmo.

Vamos trilhar essa jornada para recuperar o foco e a tranquilidade?

Fonte por: Personare

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.