A análise do senador em relação ao projeto de anistia
O desenvolvimento daquele cenário representaria um ataque à democracia e um “convite” para novas tentativas de golpe, afirma Wagner.

O líder do governo Lula (PT) no Senado, Jaques Wagner (BA), considerou que o andamento de um projeto de anistia no Congresso representaria uma falta de respeito à democracia e um “convite” para novas tentativas de golpe. Para o petista, é necessário “recriar” o movimento das Diretas Já em apoio às instituições brasileiras.
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É fundamental que as pessoas compreendam que nos encontramos em um cenário global complexo. Se aqueles que defendem a democracia não se unirem, independentemente se são progressistas ou conservadores, precisamos resgatar as eleições diretas já em defesa da democracia.
A proposta do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), com apoio de Alcolumbre, sugere uma redução proporcional das penas para situações particulares, assegurando a responsabilidade penal individual e isentando os organizadores e financiadores do benefício. O senador defende uma reforma no Código Penal visando diminuir as penas em casos de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
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As declarações de Wagner ocorreram na cerimônia de posse do novo diretório baiano neste sábado, 6. Além do novo presidente estadual da sigla, Tássio Brito, também estiveram presentes outras figuras do PT, como o presidente nacional Edinho Silva e o secretário de comunicação do partido, Éden Valadares.
Wagner declarou que “não tem discussão” em relação ao processo que tramita no Supremo Tribunal Federal. “Na minha opinião, não se trata de torcida, se trata de julgamento (…) tem provas contundentes e, portanto não tem o que discutir. A minha torcida é que o julgamento seja feito dentro daquilo que pressupõe a justiça. Analisando as provas e dando amplo direito de defesa”, completou.
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Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.