A Aliança Atlântica deve aumentar seus gastos com defesa devido à “ameaça russa”, afirma Rutte
O secretário-geral proferiu declaração em Haia antecedendo a cúpula com os representantes dos 32 países membros da organização.
O secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte, afirmou que não existe outra opção além do aumento dos gastos com defesa frente à ameaça contínua representada pela Rússia. A declaração foi proferida nesta quarta-feira (25 de junho de 2025) em Haia, na Holanda, antecedendo o início da cúpula que reúne chefes de estado e governo da aliança.
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Considerando a ameaça de longo prazo da Rússia, bem como a construção massiva do poderio militar na China, e o fato de que Coreia do Norte, China e Irã estão apoiando o esforço de guerra na Ucrânia, é realmente importante que gastemos mais. Então, esse será o tema número 1 na agenda hoje, afirmou Rutte a jornalistas.
Na terça-feira (24 de junho), a OTAN estabeleceu que os países membros devem alocar pelo menos 5% de seus PIs (Produto Interno Bruto) em despesas de defesa.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que “a Europa finalmente acordou militarmente” em face das ameaças impostas pela Rússia.
Rutte anunciou a decisão sobre o novo patamar de investimentos no primeiro dia do encontro. Esse valor representa um acréscimo em comparação com os níveis adotados pela maioria dos membros da aliança, que investem entre 2% e 3,5% de suas receitas internas brutas no setor de defesa.
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A alteração responde ao embate entre Rússia e Ucrânia, que atingiu três anos em fevereiro de 2025. O novo nível também se deve à pressão dos Estados Unidos, notadamente após Donald Trump (Partido Republicano) retomar a presidência americana em janeiro deste ano.
Rutte afirmou, em contato com os jornalistas antes do início da cúpula na quarta-feira (25 de junho), que Trump permanece comprometido com a OTAN.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
