A Polícia Federal (PF), em relatório divulgado nesta quarta-feira (18), aponta que o programa de espionagem israelense “First Mile” – utilizado supostamente para monitorar ilegalmente cidadãos e autoridades – teve um custo de aproximadamente R$ 5,7 milhões.
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O relatório da Polícia Federal aponta que a contratação do sistema, nos termos do contrato nº 567/2018 […], teve um custo de R$ 5.727.000,00. Adicionalmente, o relatório complementa que a motivação para a aquisição foi seu uso prioritariamente na intervenção do Rio de Janeiro, mas os responsáveis pela contratação não enfrentaram a natureza real do sistema, e a execução relegou medidas assecuratórias destinadas a evitar o desvio republicano da ferramenta intrusiva.
O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal removeu hoje o sigilo do inquérito da Abin Paralela.
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A decisão de remover o sigilo foi tomada após a identificação de vazamentos seletivos de partes do relatório policial, que geraram informações conflitantes na mídia.
A Polícia Federal aponta os seguintes nomes como principais envolvidos:
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Alexandre Ramagem: considerado líder operacional da organização criminosa na ABIN. Carlos Bolsonaro: reconhecido como idealizador da estrutura paralela. Jair Bolsonaro: apontado como beneficiário direto das operações. Vários policiais federais e servidores da ABIN: implicados na execução e proteção da estrutura.
Em atualização.
Fonte por: CNN Brasil
