A Archer Daniels Midland (ADM), dos Estados Unidos, registrou lucro líquido de US$ 219 milhões, ou US$ 0,45 por ação, no segundo trimestre deste ano, finalizado em 30 de junho, conforme divulgado na terça-feira (5) pela empresa.

O resultado corresponde a um recuo de 55% em relação ao lucro de US$ 486 milhões, ou US$ 0,98 por ação, registrado um ano antes. Em termos ajustados, o lucro diminuiu de US$ 1,03 para US$ 0,93 por ação.

Analistas da FactSet projetavam uma receita de aproximadamente US$ 21,166 bilhões e lucro de US$ 0,82 por ação.

A divisão de Serviços Agrícolas e Oleaginosas da empresa, responsável pela compra, transporte e processamento de soja e sementes, obteve uma receita de US$ 16,269 bilhões no segundo trimestre deste ano, inferior aos US$ 17,333 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

No setor de Nutrição, que desenvolve e comercializa proteínas, ingredientes e outros produtos à base de plantas, a receita apresentou um aumento marginal, passando de US$ 1,908 bilhão para US$ 1,993 bilhão.

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A Divisão de Soluções de Carboidratos obteve receita de US$ 2,792 bilhões, em comparação com US$ 2,894 bilhões no segundo trimestre de 2025.

De acordo com o balanço, a ADM obteve lucro operacional de US$ 830 milhões no segundo trimestre de 2025, uma redução de 10% em relação ao registrado no mesmo período de 2024.

As perdas foram registradas no segmento de Serviços Agrícolas e Oleaginosas, com lucro operacional de US$ 379 milhões (-17%), e no de Soluções de Carboidratos, que somou US$ 337 milhões (-6%). Já o segmento de Nutrição avançou 5%, totalizando US$ 114 milhões.

Em relação ao resultado da divisão agrícola, a empresa ressaltou que o lucro do segmento de Serviços Agrícolas diminuiu 7% no trimestre, com volumes e margens reduzidos, em razão da incerteza nas políticas comerciais, do cenário de preços mais baixos para commodities e da menor venda por parte dos produtores, informou a ADM.

No segmento de Processamento, a receita operacional diminuiu em 75%, devido à redução das margens, causada pela menor procura por óleo vegetal, resultado da incerteza em relação a biocombustíveis e políticas comerciais. Já nos Produtos Refinados e Outros, observou-se um crescimento de 14% no lucro.

O lucro operacional da Soluções em Carboidratos no trimestre foi impactado por volumes reduzidos e margens menores em amidos e adoçantes internacionais, em razão do elevado custo do milho na Europa, Oriente Médio e África, informou a ADM em seu relatório.

Apesar disso, o setor de moagem de trigo apresentou melhorias, assim como a moagem de milho na América do Norte.

Para o diretor executivo da ADM, Juan Luciano, o resultado no trimestre demonstra que a empresa seguiu avançando em melhorias operacionais, obtendo economias de custo por meio de realinhamentos estratégicos e progredindo nas oportunidades de simplificação do portfólio, “tudo isso mantendo nossa abordagem disciplinada na alocação de capital”.

Para ele, na área de Serviços Agrícolas e Oleaginosas a companhia manteve o foco na melhoria da resiliência operacional, em face de um “ambiente desafiador”. Segundo Luciano, esse cenário deve começar a se dissipar a partir do quarto trimestre “com maior clareza sobre as Obrigações de Volume Renovável (Renewable Volume Obligations)”.

Para o ano de 2025, a empresa reduziu sua orientação de lucro por ação ajustado para aproximadamente US$ 4,00. A ADM projeta que “isso se baseia no desempenho do primeiro semestre e a expectativa de que as margens recentemente melhoradas beneficiem principalmente o quarto trimestre de 2025 e além”.

Prevê-se uma receita ajustada de 3,99 dólares por ação para o exercício corrente.

Com informações da Dow Jones Newswires

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Fonte por: CNN Brasil