7 dicas para preparar o seu filho para a chegada de um irmão

A chegada de um irmão representa um momento carregado de sentimentos diversos para o filho mais velho. Se, por um lado, existe alegria com a perspectiva…

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Conquistar um irmão representa um momento repleto de sentimentos diversos para o primeiro filho. Se, por um lado, existe felicidade com a presença de alguém para compartilhar jogos e narrativas, por outro, surgem dúvidas e inseguranças acerca do espaço que será ocupado. Essa situação demanda atenção criteriosa dos pais, que devem harmonizar afeto, persistência e comunicação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A médica pediatra Renata Castro ressalta que o caminho envolve afeto, escuta e participação ativa. “É mais do que evitar o ciúme, é importante construir vínculo, promover segurança emocional e mostrar que ele continua sendo essencial na família”, afirma. Essa visão amplia o olhar para além das reações comportamentais, apontando para a criação de vínculos profundos e duradouros.

A presença de qualidade, o envolvimento da criança nos pequenos gestos do dia a dia e a valorização de suas emoções são atitudes que fazem a diferença. Preparar o coração do primeiro filho, ao lado dos cuidados com o bebê, é parte essencial dessa jornada.

LEIA TAMBÉM!

Compartilhe a notícia de maneira singular.

A preparação inicia-se ainda na gravidez. Selecione um instante tranquilo para falar sobre o bebê que está a chegar. Utilize palavras fáceis, apresente o ultrassom e explique que ele desempenhará um papel significativo como irmão mais velho.

Adicione-o aos preparativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Convide-o a participar de pequenas decisões, como a cor do quarto ou a roupa do bebê. “Essa participação ativa transmite a mensagem de que ele continua sendo importante e que está ganhando um novo papel”, explica Renata Castro.

Receba com compreensão os sentimentos de ciúme.

O ciúme é natural, afirma a pediatra. “Para a criança, lidar com um novo bebê em casa pode ser desafiador, pois ela divide colo, atenção e tempo dos pais”, explica. Em vez de corrigir com rigidez, acolhe: “Você está triste porque agora precisa esperar um pouco mais?”.

Considere manter a rotina.

As crianças se sentem mais seguras quando a rotina é mantida. Mesmo com as mudanças, é importante preservar horários e hábitos, como as refeições, o banho e a hora de dormir. Essa constância gera um ambiente previsível e acolhedor.

Preste atenção exclusiva

Apesar das necessidades do bebê, Renata Castro sugere dedicar pequenos instantes exclusivos ao filho mais velho. “Podem ser um banho conjunto, a leitura de um livro ou uma caminhada ao final do dia”.

Inclua-o nos cuidados com o bebê.

Deixe-o ajudar a procurar uma fralda, selecione a roupa do dia ou cante para o irmãozinho. “Essas pequenas responsabilidades geram pertencimento e orgulho”, sugere a médica.

Evite comparações.

Evitar expressões como “o bebê dorme tão bem” ou “quando você era bebê, não chorava assim” é importante. Comparar crianças gera insegurança e pode intensificar conflitos. Cada criança tem seu próprio ritmo, individualidade e maneira de receber afeto.

Para Renata Castro, este período representa o começo de um vínculo que poderá perdurar. “Alguns dias serão desafiadores, mas, com paciência, afeto e escuta, o irmão mais velho encontrará seu novo lugar na família. Assim, você ajuda a construir uma relação de irmãos que compartilham amor, história e crescimento”, afirma.

Por Sarah Monteiro

Fonte por: Carta Capital

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

Sair da versão mobile