O segundo semestre do terceiro ano do Ensino Médio frequentemente se configura como uma maratona para os estudantes, que, ao mesmo tempo em que enfrentam as provas finais da escola, se preparam para o Enem, exame nacional que abre portas para diversas universidades do país. Conciliar essas duas demandas exige mais do que motivação – é necessário planejamento.
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De acordo com Juliana Evelyn dos Santos, coordenadora pedagógica da Rede Enem, três palavras são essenciais nesse processo: organização, constância e treino. “A maioria dos estudantes pensa no Enem como algo separado da rotina escolar, mas as aulas regulares são a base de toda a preparação”, afirma.
Para otimizar a experiência, ela compilou 7 sugestões práticas que auxiliam na integração dos estudos para as avaliações escolares com a preparação para o exame, prevenindo a sobrecarga e o estresse.
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Não veja o que é ensinado na escola como algo que serve apenas para a prova do colégio. Na aula, observe a explicação do professor e faça anotações estratégicas, evidenciando os pontos principais e elaborando pequenos resumos. “Se surgir uma dúvida, levante a mão e questione. O professor é seu principal apoio e pode auxiliar na compreensão do conteúdo de maneira que um livro ou videoaula talvez não consiga”, orienta Juliana. “O estudante deve considerar a escola como seu maior curso preparatório. Ao aproveitar ao máximo cada aula, é possível não somente se preparar para o vestibular, mas também construir uma base de conhecimento sólida para o futuro”, complementa.
É importante utilizar os exercícios propostos na escola para aprimorar a interpretação e a resolução de problemas, habilidades essenciais no Exame Nacional do Ensino Médio. Diversos professores aplicam questões semelhantes às do Enem em suas avaliações, o que representa uma excelente chance de se acostumar com o formato da prova.
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As atividades em grupo são uma rotina constante no último ano do Ensino Médio, portanto, vale a pena aproveitar esses momentos para trocar ideias com os colegas e revisar conteúdos. “O ato de explicar um conceito para outra pessoa é uma das melhores formas de fixar o conteúdo aprendido”, observa a educadora.
O aluno deve estruturar sua rotina de estudo, dedicando-se à resolução de exercícios sobre os assuntos estudados na escola e alternando com o estudo dos conteúdos mais relevantes para revisão, incluindo aqueles que historicamente têm maior peso no Exame Nacional do Ensino Médio.
As provas do Ensino Médio e do Enem abordam conteúdos semelhantes, sendo ideal otimizar o tempo. “Em vez de estudar para uma prova de Biologia e depois, separadamente, estudar Biologia para o Enem, a dica é usar o estudo para a prova da escola como a primeira etapa de um estudo mais aprofundado para o Enem e os vestibulares. Isso garante que o conhecimento esteja fresco na memória”, assegura Juliana.
A coordenadora pedagógica da Rede Enem sugere que o estudante utilize o contraturno escolar para estudo direcionado, distribuindo esse período entre as atividades escolares e um tempo dedicado a revisões, exercícios e simulados com foco no formato do Exame Nacional do Ensino Médio.
Apenas ler resumos ou assistir a videoaulas sem praticar a resolução de questões produz uma falsa sensação de preparo. Segundo Juliana, o estudante acredita que dominou o conteúdo, porém, na hora da prova, não consegue aplicá-lo. Para evitar isso, a solução é ver a escola como uma aliada do Enem. “Use as aulas para entender a teoria, tire as dúvidas com os professores e utilize o tempo de estudo em casa para aprofundar a resolução de questões de provas anteriores do Enem sobre o que foi visto na escola”, aconselha.
Fonte por: CNN Brasil