7 atividades que ninguém imagina que possam ajudar no Enem
Ações básicas, porém eficazes, auxiliam na preparação do corpo e da mente para a rotina de estudos exigente para o exame vestibular.
A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou qualquer outro vestibular envolve muito mais do que apenas memorizar conteúdos e resolver exercícios. Diversas atividades, aparentemente pequenas, podem influenciar significativamente o resultado na prova.
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Essas práticas, embora básicas, influenciam diretamente o bem-estar físico e emocional dos estudantes, auxiliando na diminuição da ansiedade, no aumento da concentração e na melhora da produtividade nos estudos. A inclusão delas na rotina pode modificar a maneira como o candidato enfrenta a preparação, tornando o processo mais leve e equilibrado.
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Ouvir música clássica
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O chamado “Efeito Mozart”, conceito que surgiu em 1993, realmente funciona, afirma Fernando Gomes, neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da Universidade de São Paulo (USP). “Escutar música clássica enquanto estuda pode potencializar o foco e a concentração, além de temporariamente aumentar a habilidade de raciocínio espacial e a memória”, observa. A música instrumental auxilia na criação de um ambiente favorável ao aprendizado, ao reduzir o estresse e elevar a capacidade de retenção de informação.
Montar quebra-cabeças
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A atividade estimula o raciocínio lógico, a paciência, a percepção espacial e a visão global. “O cérebro necessita identificar padrões, cores, formatos e trabalhar com a memória visual. Isso aprimora a persistência e a habilidade de solucionar problemas de maneira organizada”, afirma Rodrigo Magalhães, professor de Geografia do Colégio e Curso AZ.
Aprender a tocar um instrumento musical.
Aprender a tocar um instrumento musical estimula a comunicação entre os hemisférios cerebrais (esquerdo e direito). Quando uma mão realiza uma tarefa, a outra executa uma atividade distinta. Segundo o professor Rodrigo, esse desafio motor e cognitivo aprimora a memória, a disciplina e a concentração, além de proporcionar uma valiosa oportunidade criativa em meio à intensa rotina de estudos.
Realizar exercícios físicos não tradicionais.
Praticar atividades físicas de forma diferente, além do treino na academia ou corrida, pode proporcionar um impulso adicional na preparação para o vestibular. Segundo Fernando Gomes, experimentar modalidades como dança, yoga ou artes marciais pode ser benéfico não apenas para a saúde física, mas também para a mente. “A atividade física estimula a produção de neurotransmissores, como a serotonina, que está associada à melhora do humor e da concentração”, afirma. Ele cita os estudos do psiquiatra estadunidense John Joseph Ratey, da Universidade de Harvard, que apontam que o exercício regular pode aumentar a capacidade de aprendizagem e ativar a memória, o que é crucial na preparação para o Enem.
Jogar xadrez ou jogos de lógica.
Quebra-cabeças e jogos de lógica aprimoram a habilidade de planejamento e a resolução de problemas. Por exemplo, ao jogar xadrez, você aprende a considerar vários movimentos futuros, avaliar os riscos e formular estratégias.
Praticar meditação.
A meditação tem sido amplamente estudada por seus efeitos positivos na saúde mental, auxiliando na redução do estresse e da ansiedade, fatores que podem prejudicar o desempenho em exames. Dedicar apenas 10 minutos por dia para essa prática pode facilitar a absorção de conteúdo e melhorar o foco durante os estudos. Além disso, prestar atenção na respiração ao meditar induz o relaxamento e reduz a frequência cardíaca. Há regulação da ansiedade, o que é crucial nos momentos de preparação intensa.
Manter um diário.
Manter um diário não apenas auxilia na organização dos pensamentos, mas também é uma prática terapêutica que pode diminuir a ansiedade e aumentar a clareza mental. “Existem pesquisas, como as de Pennebaker e Chung, de 2011, que indicam que a escrita expressiva pode contribuir para a melhora do bem-estar psicológico, o que se reflete em melhor desempenho acadêmico. Ao escrever diariamente, você pode refletir sobre seu desenvolvimento e definir suas metas de estudo”, afirma o neurocientista Fernando Gomes.
Identificar o estilo de aprendizagem pode otimizar os estudos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












