6 mitos e verdades sobre o dente do siso

O terceiro molar, ou dente do siso, é um dos elementos que mais gera questionamentos em consultórios odontológicos. Localizado na parte posterior da boc…

12/09/2025 19:02

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6 mitos e verdades sobre o dente do siso
(Imagem de reprodução da internet).

O terceiro molar, ou dente do siso, é um dos elementos que mais gera dúvidas em consultórios odontológicos. Localizado na parte posterior da boca e com erupção usualmente entre os 17 e 25 anos, ele nem sempre encontra espaço suficiente para seu desenvolvimento adequado. Essa restrição anatômica pode resultar em dores, inflamações e apreensão em relação à sua remoção, conforme destaca Roberto Cesar Duarte Gondim, cirurgião-dentista e coordenador do curso de Odontologia da Faculdade Anhanguera de São Luís.

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De acordo com o profissional, os dentes do siso nascem frequentemente após os demais já se posicionarem na arcada dentária, resultando em desalinhamento dental. Adicionalmente, a maioria desses dentes não se inclui ou é impactado adequadamente, devido à ausência de espaço na arcada dentária, o que provoca desconforto, dor e, em alguns casos, infecções. Nesses cenários, a extração cirúrgica, com anestesia e um período de recuperação por vezes doloroso, é necessária, conforme explica o especialista.

Apesar dos problemas causados pelos incisivos superiores, nem todas as informações divulgadas sobre eles são verdadeiras. Seguir adiante, Roberto Cesar Duarte Gondim esclarece os principais mitos e fatos. Veja!

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Cada pessoa desenvolve dente do siso.

Algumas pessoas não desenvolvem os quatro molares do segundo arco, o que se torna mais frequente devido à evolução da espécie. Com a redução do tamanho do crânio, houve menos espaço para a erupção desses dentes, resultando em ausência ou formação incompleta, devido à falta de espaço na arcada dentária.

O incisivo pode deslocar os demais dentes e prejudicar o sorriso.

Se houver insuficiência óssea na arcada, os incisivos podem exercer pressão sobre os dentes adjacentes, sobretudo durante a sua erupção, podendo provocar desalinhamentos. Essa é uma preocupação relevante em pacientes que já passaram por tratamento ortodôntico.

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Se a picada não causa dor, não há necessidade de removê-la.

Depende. Se o dente estiver saudável, bem posicionado e não interferir na higiene bucal, ele pode ser conservado. Contudo, o ideal é que seja acompanhado por um dentista com exames de imagem.

A remoção é sempre dolorosa e complexa.

Com métodos atuais e anestesia apropriada, o procedimento é rápido e seguro na maioria das situações. O período pós-operatório pode resultar em inchaço e incômodo passageiro, porém é facilmente gerenciado com medicamentos e descanso.

A sinusite pode provocar cefaleia e infecções.

Dentes do siso impactados ou mal posicionados podem provocar inflamações na gengiva (pericoronarite), infecções, dor na mandíbula e até reflexos em outras áreas da face, incluindo ouvido e cabeça.

É preferível remover a cola antes que ela apareça.

A verdade é que, em pacientes jovens, quando o dente ainda não erupção completa, a remoção pode ser mais fácil e a recuperação mais rápida. Portanto, cada caso deve ser avaliado individualmente com radiografias panorâmicas.

Por Camila Crepaldi

Fonte por: Carta Capital

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.