A ação da Polícia Federal, autorizada por Moraes, é criticada por 41%; ex-presidente sofreu busca e apreensão.
Nas redes sociais, a operação da PF (Polícia Federal) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve apoio da maioria dos usuários. Uma pesquisa da Quaest, divulgada neste sábado (19.jul.2025), indicou que 59% das menções ao caso foram positivas, e 41% dos usuários criticaram a ação e defenderam Bolsonaro.
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O levantamento foi realizado com base no acompanhamento de publicações feitas das 0h às 17h na sexta-feira (19.jul.2025), totalizando 1,3 milhão de menções em ação da PF.
A metodologia utiliza o Social Listening, que consiste na coleta de menções sobre o tema em redes sociais como: X, Instagram, Facebook, Reddit, Tumblr e YouTube, e o Quaest Insider, que é o monitoramento das principais plataformas de mensagem, como WhatsApp, Telegram e Discord.
Acompanhamento aponta que a operação contra Bolsonaro provocou intensa mobilização nas redes sociais, com reação fortemente polarizada até o momento.
Segundo a Quaest, das narrativas mais comuns entre os apoiadores de Bolsonaro, ressalta-se a ligação da operação “censura” e “ditadura”, identificada em 10% das publicações. Além disso, é frequente o argumento de que, sem uma condenação formal, as ações representariam um abuso de poder por parte do Judiciário.
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Na quinta-feira (18 de julho), a Polícia Federal executou mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente, além de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, em Brasília.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e executados na residência de Bolsonaro e em locais ligados ao PL. Bolsonaro é réu em ação penal no STF que investiga o núcleo central na tentativa de golpe de Estado em 2022. Na segunda-feira (14.jul), a PGR (Procuradoria Geral da República) solicitou a condenação do ex-presidente.
De acordo com a Quaest, 418 mil autores distintos abordaram a atuação da polícia, gerando uma média de 72 mil comentários e um alcance médio de 113 milhões de visualizações por hora.
A Quaest afirma que a operação elevou o volume de buscas pelo termo “Bolsonaro” cinco vezes acima da média de junho. Observou-se também um aumento na procura por “tornozeleira” e, em menor extensão, pelo nome de Alexandre de Moraes.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.