1 em cada 3 brasileiros apresenta colesterol elevado; observe os riscos e as formas de tratamento
A condição não apresenta sinais clínicos e, portanto, é detectada apenas por meio de exames de acompanhamento; a ausência de tratamento adequado pode re…

Aproximadamente 32% da população adulta brasileira registra níveis elevados de colesterol LDL, denominado “colesterol ruim” pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, porém a maioria ignora essa condição, que frequentemente é silenciosa – ou seja, não manifesta sintomas. Para conscientizar sobre a doença, que representa um fator de risco para complicações cardiovasculares graves, o Dia Mundial do Combate ao Colesterol é celebrado nesta sexta-feira (8).
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O colesterol elevado, na maioria das vezes, não apresenta sintomas evidentes. Alguns pacientes com níveis significativamente altos podem desenvolver manchas na pele conhecidas como xantelas, que representam o acúmulo de colesterol na pele. No entanto, essa condição geralmente está associada a problemas genéticos, explica o cardiologista Marcelo Bergamo da CNN.
Devido à sua natureza silenciosa, o colesterol alto só pode ser identificado por meio de exame de sangue, notadamente o lipidograma, que mede os níveis de LDL, HDL, colesterol total e triglicerídeos.
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O exame deve ser realizado anualmente para adultos saudáveis, a partir dos 20 anos. No entanto, se houver fatores de risco – como histórico familiar, obesidade, hipertensão, diabetes ou tabagismo –, a frequência pode ser maior ou conforme orientação médica individualizada, afirma a endocrinologista Fernanda Parra à CNN.
Além disso, indivíduos com histórico de doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC) na família também devem investigar os níveis de colesterol. “Observamos, atualmente, crianças e adolescentes com colesterol elevado. Assim, a preocupação dos pediatras já é coletar o exame nessa faixa etária. Se isso não aconteceu, a pessoa deve fazer o check-up anual a partir do momento em que atinge a idade adulta”, orienta Bergamo.
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Entre os fatores de risco mais comuns para o colesterol alto estão:
Quais as complicações que o colesterol alto não tratado pode provocar?
O colesterol elevado, se não identificado e tratado corretamente, pode resultar na formação de placas de gordura nas artérias, condição conhecida como aterosclerose. “Isso aumenta significativamente o risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), doença arterial periférica e insuficiência renal”, alerta Parra.
Outra complicação associada ao colesterol elevado é a esteatose hepática, também chamada de gordura no fígado. “Se o nível de gordura estiver muito alto, o paciente pode apresentar um quadro de cirrose”, afirma Bergamo.
Como reduzir o colesterol alto e reverter a condição?
Para reduzir o colesterol alto, o primeiro passo é promover alterações no estilo de vida, incluindo uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais e gorduras saudáveis, além de diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados e gorduras saturadas. A prática de exercícios físicos e o abandono do tabagismo também são importantes.
Em situações onde o colesterol permanece elevado, notadamente quando existe um risco cardiovascular elevado, podem ser prescritos medicamentos, como estatinas, ezetimiba ou, em casos mais graves, inibidores de PCSK9, conforme Parra.
De acordo com especialistas citados pela CNN, é viável reverter o quadro de colesterol alto mediante o tratamento adequado, sobretudo quando diagnosticado precocemente e se a condição estiver associada ao estilo de vida.
“Quando há influência genética, torna-se mais difícil alcançar níveis de colesterol aceitáveis sem o uso de medicamentos”, afirma Bergamo. “Mas o processo não avança sem o medicamento. É importante que o paciente tenha uma boa qualidade de vida”, finaliza.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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